sábado, 4 de junho de 2011

Fim.

E pronto, acabou-se. 
Estou farta, enchi, falhei. Falhei eu e este blogue que já não é, e não sei até que ponto ele alguma vez foi, aquilo que era suposto ter sido. Portanto acabou-se. Não faz qualquer sentido continuar a meter coisas aqui.
Agora a minha vida sou só eu, eu e eu. 
Adeus, adeus, adeus. 
 http://www.youtube.com/watch?v=DTkSSNyLvx8 - a música da despedida.* 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mil coisas já se passaram na minha vida e eu ainda não tive um bocadinho de vontade de vir aqui, admito. Não me perguntem o porquê, acho que é mesmo preguiça, ou então é o facto de não querer que algumas pessoas saibam da minha vida.
Mas pronto, ganhei coragem e aqui vou eu - sim, porque eu sinto que é preciso coragem.
Fiz anos no passado dia 28 (sábado) e fui sexta para Lisboa porque os meus supostos amigos daqui decidiram todos que tinham coisas mais importantes que fazer.
Cheguei a Lisboa e fui logo a um dos sítios que eu mais queria ir, ao Browns. Amei! Depois jantei com os meus amigos e fui passar a meia noite ao bairro alto, também a um bar LGBT. Quando voltamos para casa, foi atirar a roupa não sei muito bem para onde e enfiarmos-nos na cama. Dormi com um amigo e soube-me as mil maravilhas. Eu odeio admitir isto mas dormir com ele foi das melhores prendas porque recebi mimos que não me lembro de nunca ter recebido.
Quando acordamos fui com ele para o Vasco da Gama encontramos-nos com mais pessoas e almoçar. Ele foi todo o caminho a dar-me mimos. Alias, ele não fez outra coisa desde que me viu! Soube mesmo mesmo bem.
Ele teve de ir embora mas eu fiquei com outros amigos e com a minha namorada. Passei uma bela tarde, até ao momento em que tive de regressar.
Quando vinha no comboio não conseguia pensar noutra coisa a não ser que este tinha sido o melhor aniversário de sempre. Sim, porque os meus aniversários conseguem sempre ser a pior merda. Mal eu sabia que quando ia chegar a casa tinha mesmo à frente da porta do meu prédio a mota dos meus sonhos a chamar-me com o laço enorme para eu ir para cima dela e gastar pneus! Eu quando vi aquilo nem tive reacção, deixei tudo e fui a correr para cima dela e não descansei enquanto não fui relaxar ao som daquele motor.
Para melhorar, já depois da mota tinha leitão para o jantar e um bolo de chocolate enorme à minha espera. 
Se eu já achava que tinha sido o melhor aniversário de sempre agora acho que é impossível ter outro melhor ainda. Mas este não esqueço, garanto!
Cada vez fico com mais certezas que não trocava a minha mãe por nada deste mundo.

Bem, de resto a semana foi sempre a mesma treta. E segunda feira vou ter exame de condução para ver se posso ir gastar mais pneus definitivamente no meu brinquedo novo. Espero que corra bem, só de pensar nisso fico já com os nervos!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

quinta-feira, 19 de maio de 2011

mais um dia.

Ontem fui ao médico porque ando com um mau humor e uma falta de paciência que não me aguento nem a mim própria. Conclusão, aumentar a dose da minha medicação e tomar mais e mais medicamentos.
Vou começar amanhã a tomar a medicação para ver se fico bem.
No dia 17 como muita gente sabe foi o dia internacional da luta contra a homofobia e então eu e uns colegas preparamos uma espécie de exposição de sensibilização. Até teve algum impacto positivo mas como é óbvio os homofóbicos continuaram a sê-lo. Com isto tudo quem ficou motivada a enfiar-se nestes projectos todos sou eu. Acho que muito em breve vou começar a ter formação para abrir um grupo local de ajuda relacionado com a rede ex aequo e ir realizar debates a várias escolas do país. Vamos ver como corre a minha vida até lá e depois logo se vê.
Em relação à carta de condução tá quase! Mais duas aulitas e vou a exame. Espero que corra bem para ter liberdade o mais rapidamente possivel. 
A minha mãe agora também meteu na cabeça que quer comprar uma mota para as duas. Vamos lá ver se vou ter mais uma prendinha de anos.
Hoje nem sei muito bem como estive. Estou estranhamente bem, ou não.
Não fui as aulas mas acordei cedo na mesma porque fui ao banco tratar do meu cartão de débito com a minha mãe. Foi então que recebi a óptima noticia que ela me ia pagar o bilhete para o alive e meteu logo o dinheiro na conta. Fiquei tão contente que lhe saltei para cima no meio da rua num abraço sem fim.
Acho que cada vez estou a ficar mais parecida com ela e orgulho-me disso. Embora às vezes acho que é ela que está a mudar, a sair daquela depressão e a ficar cada vez mais parecida comigo. Sabe tão bem...
Já aceita perfeitamente o facto de eu ser bissexual e até me ajuda nalguns projectos relacionados com isso.
Hoje estive também na minha varanda, sentada, a fumar o belo do meu cigarro e a ouvir musica. Foi... perfeito e estranho ao mesmo tempo. Entrei em estado zen. Parecia que os pássaros voavam ao som da minha musica que se fazia ouvir no prédio todo. ( Qualquer dia os vizinhos mandam-me um tiro - o que não era mau visto que era a forma como eu gostava de morrer. )
E agora, será que os pássaros apreciam musica ou sou eu que ando a fumar coisas muito estranhas?

sábado, 14 de maio de 2011

Back

Voltei, e agora que voltei estou a sentir-me completamente estúpida porque vejo que estive muitas das vezes deprimida e sem fazer um cu e que isto me fazia falta.
É estúpido como o facto de abrir um blog nos dá força, não é? mas é verdade! Ainda bem que o fiz. Embora não tenha nada de jeito para dizer, para variar. Mas a minha esperança está em alguém que queira ouvir-me mesmo que eu não diga nada de jeito e que não interesse mesmo nem a uma formiga. Mas e quê? Estou bem agora por abrir o blog.Pelo menos aqui sinto-me eu e não eu solitária. Quem não ficava feliz por isso?
Apetece-me correr e saltar e dançar feita estúpida. Não estou a dizer nada de jeito, pois não? *cara de preocupada (ou não)*.
Nunca vos aconteceu? Não faz mal, de qualquer das formas também nunca me senti muito normal.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

voltou tudo a cair.

E pronto, cá estou, a escrever e a chorar feita de parva. Bem no fundo do poço. E tu perguntas porquê, mas a única resposta que tenho para ti é: porque tenho um cérebro de merda que só se lembra do que não deve. Voltei a sonhar com a minha ex-namorada. Estou cheia de medo do que isto pode significar. O sonho teve direito a tudo: a ela me ver nua e a se atirar a mim. Já não me lembrava de tal coisa e fui logo ter um sonho daqueles com ela. Foda-se que é preciso ter azar!
Na verdade nem sei bem em que estado estou. Só tenho a certeza à cerca de um sentimento. O medo. O medo do que este sonho possa significar. Era tão bom que significasse que ela fosse morrer longe. Mas, ao mesmo tempo, parece que sinto saudades de alguma forma, de alguma coisa. Tenho odio e raiva guardados em mim de tanta falsidade que aquele corpo transporta. Tenho saudades da pessoa que ela me deu a conhecer - se é que essa pessoa chegou a existir mesmo.
Vá, diz lá se não tenho razão para dizer que o meu cérebro é uma merda.
Tirem os bichos da minha vida de uma vez por todas! Menos os que têm muitas patinhas, please.
Já nem sei o que estou a dizer, e muito menos o que estou a sentir. Vou namorar com a minha cama e o resto que se foda. ( Mas que se foda mesmo ).

sexta-feira, 29 de abril de 2011

PASSEEEEEEEEEEI

E já está! Valeu a pena estes dias de estudo e marranço todo. Já passou a pressão, os nervos e o medo de ir tudo pelo cano abaixo. Já só falta a condução, que muito sinceramente acho que faço num instante e super facilmente. ( Espero eu ).
O exame era difícil, mas mesmo assim consegui e pronto. É mais um mesito e sou um perigo na estrada - e sim, sou mesmo um perigo porque eu não sei andar devagar.
Não me apetece ficar aqui mais a escrever, quero ir festejar ou descansar que bem mereço.

sábado, 23 de abril de 2011

Inté 29

Vou estar até dia 29 a estudar código, portanto vou estar novamente ausente. Adios.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Dias alucinantes

Tenho andado desaparecida mas pelo simples facto de andar ocupada.
Na terça-feira tive uma festa numa casa. Foi karaoke a tarde inteira, um jantar super divertido, e claro, no fim a bebida e a noitada não podia faltar. Cheguei a casa completamente bêbeda e alegre e assim que me meti na cama adormeci sem pensar em mais nada.
Na quinta-feira fui até Lisboa para estar com uns amigos e para me divertir um bocado. Foi fantástico, só tive pena de estar cheia de dores. (Tenho mesmo de ir tratar disto de uma vez). Mas, eu não fui para lá para estar apenas com amigos. Ou melhor, até ao momento eram mesmo só amigos. Conclusão, fui para Lisboa solteira e sai de lá comprometida.
Não, as coisas não foram assim de um dia para o outro, na verdade já à vários meses que isto estava para avançar, eu apenas nunca falei muito disso.
Foi um dos melhores dias e momentos da minha vida. Já não me sentia tão feliz assim à algum tempo, verdade seja dita.
Valeu a pena e a partir de agora vou a Lisboa mais vezes, como é óbvio.
Afinal, lutar por aquilo que amamos vale mesmo a pena. Em relação aos pormenores vou guarda-los só comigo e com a pessoa.

sábado, 16 de abril de 2011

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Pois bem, já tenho a mota pronta na garagem, à espera de uma bela limpeza para ficar como nova. Foi uma luta difícil mas finalmente chegou ao fim. A mota só tem um defeito: anda pouco. Mas também, é rara a coisa que não anda pouco na minha mão, porque tenho a mania de acelerar bem.
Agora só falta a carta na mão, mas também já faltou mais, visto que vou a exame de código dia 29. Espero passar! Hoje até tive pesadelos com isso.
Estou com um problema. Não faço a mínima ideia de como vou ter dinheiro para pagar a mota e o alive, mas pronto, algo se há-de arranjar.
Acho que estou a ficar também com problemas de claustrofobia. Já não consigo ficar fechada em casa! Apetece-me sair à rua, fazer sei lá o quê. Tudo menos ficar fechada entre quatro paredes.
Acho mesmo que vou tomar banho, e meter-me na garagem de volta da mota. Talvez só volte para jantar e depois volto a ir-me embora.
Adios.

terça-feira, 12 de abril de 2011

little bitch

Eu não sou carinhosa e gentil, e muito menos uma rapariga exemplar. Sou arrogante e irónica, petulante e sarcástica. Digo muitos palavrões. Não me importo tanto com os outros, tenho maus hábitos e não sou organizada. Sou irritante, implicante e teimosa. Além de tudo, sou chata. E não, não posso largar minhas características favoritas para agradar aos outros.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pure night

Tive uma noite de insónias.
Eram duas da manhã e lá estava eu, sentada no chão do meu quarto a ouvir música que nem eu própria sabia muito bem o seu significado, não naquele momento. Talvez não fizesse mesmo sentido, talvez fosse apenas pela simplicidade do ritmo. 
Sentia que era uma noite estranha. Mas conheces aquele sentimento de estranheza óptima? Exacto. Era uma noite pura.
Enviei uma sms a alguém em especial, pois algo me dizia que essa pessoa estava acordada. E qual não foi o meu espanto quando essa pessoa estava mesmo acordada e a desejar o mesmo que eu? Uma  noite louca, de álcool e sexo. Naquele momento a musica que eu estava a ouvir deixou de fazer sentido, o pouco que já tinha. Passou a apetecer-me ritmos mais acelerados, que me pudessem atrofiar completamente com o cérebro e com o restante sistema. O meu quarto deixou de ser o mundo que eu tanto adoro com a sua paz característica, envolvida de todos os objectos ligados à música para passar a ser, na mesma o quarto que eu adoro, mas completo de uma energia que me deixava irrequieta. Mas não podia libertar essa energia. Não podia fumar, beber, consumir qualquer tipo de droga ou dançar sozinha, sem mostrar aos outros que me estava a cagar para o mundo... não fazia sentido!
Limitei-me a sentar-me na minha cama, com aquilo a que chamam de caixa mágica à frente, à espera que o sono me consumisse, visto que eu não podia consumir nada.
Nem sempre a vida tem a mesma energia que o coração ou a mente precisam. Mas esta noite fez-me perceber que desde que tenhamos a alma preenchida de vontades, vontades reais, estamos preenchidos. Mesmo que seja para que mais tarde possamos realizar essas vontades com mais força, mais vontade.
Se ser humano custa? Se ser humano é complicado? Custa. É complicado! Mas vale a pena, não só quando a alma não é pequena, mas sim quando o sangue das nossas veias tem uma boa dose de loucura para a adrenalina total.

sábado, 9 de abril de 2011

First page

Estava de volta da minha colecção de cd's quando decidi organiza-los por categorias. Cheguei então à conclusão que assim ficavam também ordenados cronologicamente, por fases. - sim, eu faço uma colecção de cd's por mais que achem do século passado. Amo cd's e vinis, tal como amo escrever com uma caneta ou um lápis. 
A música tem mais significado na minha vida do que aquele que eu já pensava ter. Só através da música dá para ver as três fases da minha vida mental, e claro, consequentemente de "estilo". É exactamente o antes, o durante e o depois. O antes da Gabriela, o durante a Gabriela, e o depois da Gabriela. Pois bem, a Gabriela foi aquela, quem em tempos de inocência, eu achava ser o amor da minha vida, e o para sempre. Eu já disse que foram em tempos de inocência? Oh, okay. Era tudo muito bonito ao inicio, tudo muito perfeito, pelos menos aos meus olhos. Mal eu sabia e/ou sonhava de todas as mentiras, de todo o controlo psicológico e de toda a manipulação. Para o fim já eu notava que tudo se baseava em jogos mentais e doentios. Não, não a culpo de tudo. Pelo contrário! Até me culpo a mim por ter criado toda esta situação e por tanta inocência. Antes de tudo isto eu era uma criança feliz. Tinha a mania que era da street e do yo (pena foi ter passado do yo para o you) e só ouvia Hip Hop e Rap e afins. Durante passei a ouvir o Pop para ser tudo muito romântico e belo, tal e qual como as belas mentiras dela. No depois foi aquilo a que eu chamo o "back from the dead, brought into life". A recuperação fatal. Fatal para todas as "pessoas" que fui anteriormente, é claro. Ou seja, o depois é o agora que espero que seja o meu para sempre. Espero ser o rock eterno, a mulher forte de sempre que apenas se perdeu por uns tempos algures, com o sarcasmo enfiado entre os dentes e a bipolaridade característica.
(Estou a lembrar-me que já escrevi aqui algo do género mas agora a perspectiva é completamente diferente.)
Nesta ultima fase já tive muitos sentimentos em relação à pessoa. Já passou pelo ódio, pelo nojo, e agora está numa fase entre a vingança e o desprezo. Tenho às vezes a vontade de voltar a falar com ela mas acho que é mais numa de lhe mostrar que caguei nela, superei e que agora sou muito melhor, tanto sozinha como acompanhada mas principalmente sem ela. 
Eu sei, eu sei que dou demasiada importância a quem não merece mas a minha veia vingativa não me larga. Não me sinto culpada por isso. Pelo contrário, temos pena.
Neste momento não considero que este tenha sido o amor da minha vida. Até porque depois disso já vieram pessoas com um significado maior a nível sentimental. Tenho pena de ser um acontecimento demasiado importante e marcante, isso sim. Mas não há nada que possa fazer agora. Eu costumo dizer que só me arrependo do que não faço e no fundo não me arrependo de nada disto, por que me ensinou e muito mas de certo modo é algo que me desilude.
Esta provavelmente deveria ser a primeira página deste blog. - sim, o "página" tem o seu significado lógico.Mas este blog, tal como a vida, nem sempre tem um sentido lógico.
Vou voltar a enfiar-me no quarto com os meus amados cd's. Algo curioso é que não tenho um único cd do durante e ainda bem!

p.s. É espantoso como as pessoas se podem tornar em meras fases e normalmente é sempre em fases de merda. 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

m-e-r-d-a.

Hoje estou num dia não, não sei o que se passa.
Só consigo pensar nos que já partiram, chorar por eles e sentir-me culpada por algumas das partidas. Às vezes só dá mesmo vontade "de fazer as malas" e partir ao encontro deles.
Nem vontade de escrever tenho. Sinto-me morta.
É nestes momentos que ganho medo de perder os poucos que ainda me restam. Se já me sinto vazia assim não sei o que fazer quando todos os outros partirem.
É verdade que sempre fui bastante independente, e que me valorizo, e que vivo muitas das vezes só por mim. O problema está em que é "muitas das vezes" e não "sempre".
Enfim.. vou para a cama, fechar os olhos e amanhã, quando os abrir já é outro dia.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Semana de morte

Esta semana é de morrer.
Ontem tive a fazer trabalho até à meia noite. Ando mil cansada, apetece-me dormir a todos os segundos. São quase dez da noite e eu a desejar mais do que tudo a minha cama. 
Esta semana também não sei o que vai acontecer mais ao meu corpo. Estou com uma puta de uma tendinite nas costas e com três hematomas numa só perna. É óptimo não é? Sinto-me como as velhas que só se sabem queixar. Preciso urgentemente de uma fisioterapeuta. Isto tem uma coisa boa e outra má. A boa é que preciso de alguém para me ajudar a despir, a má é que a única pessoa que pode fazer isso é a minha mãe.
A minha mota está quase quase pronta. Talvez para a semana já a vá buscar. O pior está em tirar a carta que não tenho tido tempo e tenho andado cansada e sem cabeça para nada.
Hoje teve um tempinho tão bom que só fez lembrar as férias. Preciso tanto. Ferias, venham, pleaseee!

segunda-feira, 28 de março de 2011

wtf?!

Hoje, a única coisa que tenho para contar é que, para além de estar irritada com o tempo que me fodeu o cabelo todo, fiquei pasmada quando me disseram que andavam à procura do romance perfeito. Na altura pensei e respondi: queres mesmo desperdiçar o teu tempo? Mas agora estou a pensar na profundidade da estupidez disto tudo.
Será que ainda há pessoas que ainda acreditam no capuchinho vermelho e no lobo mau?

quarta-feira, 23 de março de 2011

povo português? bela merda, nao gosto nada.

Pois é, cada vez chego mais à puta da conclusão que o nosso povo é uma cambada de ignorantes. É isto que consideram humanos? E eu é que sou a aluada. 
Estou tão fodida da vida, tão revoltada! 
Lindo trabalho que conseguiram arranjar. Tanta luta e tanta merda para nada. E agora? Agora vão gastar milhões e milhões em eleições antecipadas, para meter a mesma merda de governo ou pior. Sim, e isto já para nem falar da opinião, ou melhor, má opinião que passamos lá para fora.
Depois de isto tudo, ainda vejo por ai no facebook pessoas a preocuparem-se com namorados que CONHECEM à dois dias. Que gente fútil, a sério. Preocupam-se mais com os amores de papel higiénico do que com o irem passar fome. Mas é isso, eu concordo. Quando tiverem fome comem a merda e o papel higiénico juntos|

Sabes o que digo? Caralho que os foda a todos, tanto ao povo como aos políticos. Ao menos morriam felizes.

segunda-feira, 21 de março de 2011

verããão.

Cheira a Verão, apesar de eu ter a plena consciência que ainda andamos a passear por uma primavera que nos vai trazer muita chuva.
Sinceramente acho que mudei com o tempo. Mudei o meu cabelo mas acima de tudo o meu sorriso, porque acordo todos os dias bem disposta e com vontade de correr para os braços dos que amo. Afinal o que há melhor do que os que amamos? Exacto.
Estou com vontade de ouvir Artic Monkeys na praia, a ver o por do sol e a fumar um belo de um cigarro.

domingo, 20 de março de 2011

Good Morning Wold!

Hoje acordei super bem disposta. 
Apetece-me gritar, cantar, dançar, etc. Se continuo com problemas? Claro que sim, quem é que deixa de os ter de um dia para o outro? Mas de certo modo sou feliz, e muito. Por mais que não seja pelo optimismo que carrego e que apenas se vai embora por alguns momentos mais deprimentes.
Ontem foi dia do pai, e para mim foi exactamente a mesma coisa do que não ser. A minha mãe fartou-se de insistir para eu pelo menos mandar uma mensagem ao meu pai, mas não me apeteceu dar ao trabalho. A minha mãe diz que o que ele tem de egoísmo tenho eu de orgulho, mas que se foda, foi exactamente a resposta que lhe dei: já andei muitos anos sem ter orgulho, acho que chegou a altura de o ter. Ah, e ele que nem tente tocar no assunto porque o mais provável é levar uma resposta que não lhe agrade minimamente. Sim, porque na melhor das hipóteses nem resposta leva.
A minha mãe anda super feliz, tem andando a sair imenso e até acho que ela está apaixonada. Faz-me bem vê-la assim. Já à muito tempo que queria que isto fosse assim, e não, desta vez não vou perguntar qual a próxima vez que vai tudo desmoronar porque se isso acontecer eu meto tudo de pé de novo.

p.s. Cada vez acho mais que aquilo que dizer ser as pessoas loucas que existem  no mundo, são as únicas verdadeiramente reais.

quarta-feira, 16 de março de 2011

This day sucks

Estou cansada e aborrecida.
Não tenho paciência para nada! Está um frio horrível e um vento desgraçado que eu odeio mais do que tudo. Por favor, que chegue o Verão e rápido.
Nem sequer fui à explicação com preguiça e frio.
Já desde segunda feira que estou a desejar que chegue o fim de semana para poder ficar a dormir até mais tarde. Só me apetece mesmo deitar-me e dormir mas sei que não posso.

p.s. a mota deve estar pronta daqui a um mês.

sábado, 12 de março de 2011

Terramoto

Está mesmo na altura dos terramotos, é desde o do Japão até aos da minha vida.
Cada vez começo mais a achar que o mundo vai mesmo acabar em 2012, mas sinto que sou a única a pensar assim. Estarei (mais) louca? São tantos os sinais, tantos os acontecimentos que começo realmente a ficar assustada com tudo isto.
Mas há mais coisas que andam por ai em ruínas, como por exemplo eu. Às vezes acontece com cada coisa que me faz tremer por todos os lados e acabo sempre de coração partido, é impressionante. Tenho um pequeno pressentimento que acabo ainda primeiro do que 2012, mas também não  me importo. Não me imagino viva durante muitos anos. É como eu costumo dizer: viver intensamente, morrer cedo. Mas sabes que mais? Estou-me bem a cagar para isso tudo. Eu posso estar na merda mas ao mesmo tempo estou-me a cagar para tudo e feliz. Consegui adoptar uma nova atitude. Eu sou demasiado dramática em alguns momentos eu sei, e depois? No fundo até sou feliz. Acaba sempre tudo por passar. Ninguém chora eternamente, mas também chegará o dia em que deixarei de chorar de vez.

( Estou meio indignada, como é que alguém cresce 4 cm numa semana? decididamente não sou normal. )

terça-feira, 8 de março de 2011

Merdas do destino

Hoje vi o filme "The Butterfly Effect" e acho que me conheci mais um bocadinho. Então, tomei uma decisão e falar com "a última pessoa que amei":
"Sei que o que estou a fazer pode parecer uma loucura e que muito provavelmente nunca irás entender, mas preciso de fazer isto para ficar bem comigo mesma. Sabes, nunca me achei muito normal... no fundo acho que sempre tive uma pequena perturbação mental ou algo assim do género. É algo que não posso evitar. Sempre entendi as coisas que muita gente não entende, vi coisas que ninguém via, senti cheiros que ninguém sentia, ou gosto de cheiros que ninguém gosta... sou assim.
Sabes, hoje encontrei mais um pouco de mim. Percebi certas coisas e uma delas foi que há coisas que têm de acontecer tal e qual como têm de acontecer, tanto para o bem de muita gente como para a felicidade de outra, nem que para isso haja alguém que tenha de sair prejudicado. Mas é o destino e não o podemos mudar, temos que nos sujeitar a ele e fazer por vezes o maior sacrifício do mundo para que para os outros tudo possa ficar bem. Portanto, quero que saibas que todas as minhas atitudes, cada gesto meu tem um sentido ou uma razão. Não faço NADA sem uma grande razão, garanto-te. Antes que o nosso real destino comece só te queria dizer, mesmo que pela ultima vez, que te amo."
Depois de tudo isto perguntaram-me se estava bem e a resposta que conseguir dar foi: não sei, diz-me tu: estou a chorar que nem doida e a morrer por dentro completamente destruída, não paro de tremer, mas sinto ao mesmo tempo como se este fosse o dia mais feliz da minha vida.. será que estou bem?
Esta última pessoa que tive era uma pessoa perfeita, tanto de corpo como de mente, mas não a perfeita para mim. Já tive uma pessoa antes, com quem nunca cheguei mesmo a ter uma relação, mas que não era tão perfeita de corpo, garanto, mas que eu achava que era a maior das belezas, e sim, era perfeita para mim apesar de como pessoa não ser a perfeita (para a sociedade). É bom o facto de já ter ouvido a frase, "se eu tivesse ficado contigo neste momento não estaria arrependida", vindo dessa pessoa. Nem que seja pelo simples facto de me fazer bem à minha própria auto-estima, que bem precisa.
 

Foi apenas mais um amor, visto que perdi também já o da minha vida.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Bela merda

Não tenho tido tempo nem para coçar os olhos!
Sinto-me cada vez mais com um emprego fixo onde só se chega a casa às tantas. A minha vida é aulas, explicação, código, aulas de condução, cama. E no dia seguinte o mesmo. Esta semana não tive uma unica tarde livre. Mas enfim, é pelo meu próprio bem. Em principio dentro de um mês e meio consigo tirar a carta. 
Estou já nas férias de carnaval, e bem que preciso! Mas também, vou estar super ocupada. Sábado vou estar com uns amigos, no Domingo o mesmo mas vestida de mecânica, Segunda tenho uma festa e Terça também. Faz-me bem, não me importo.
Estou numa fase em que estou uma merda em relação ao meu pai, que as cenas estão cada vez pior e que eu simplesmente já não o consigo aturar. Hoje estive com ele 30 minutos e sai do carro e vim a pé para casa porque já estava irritada com tanta estupidez. Acho que decididamente vou cumprir a promessa que lhe fiz numa carta que lhe escrevi, ou seja, que ele acabou de perder a filha. Mas a verdade é que também estou a entrar numa fase em que se foda tudo, inclusive a tristeza. Tenho mais que fazer, muito mais! Gosto demasiado de mim para andar triste ou no fundo do poço. 
Posso até continuar a ser pessimista em algumas coisas mas vou cagar nisso e pronto, tudo passa. 
A única coisa pela qual vou lutar a partir de agora sou eu. 
Foi como disse a minha mãe no outro dia: uns têm a motivação do trabalho, outros do amor, outros do dinheiro, só eu é que sou a minha própria motivação. Qual o mal nisso? 
No outro dia disseram-me que podia ter perfil de psicopata, bem... eu até que gosto disso.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

puta que pariu a falta de tempo.

Pois é, não tenho vindo cá muitas vezes e muito menos tenho escrito algo pois o tempo é pouco e o cansaço demasiado.
Tenho algumas novidades mas também nada do outro mundo.
A má é que ainda bem que nunca falei da questão amorosa aqui, porque foi mesmo desilusão e pronto. Ha-de passar. Ainda bem que já me mentalizei em que as coisas correm mais e assim doí menos. Até que nem estou muito mal. Compreendo a situação e aceito. Acho que acima de tudo tenho é de me dedicar a mim e que se fodam os outros. Como já me disseram "sou imune a dor".
Agora as novidades boas são que vou anular matemática e fazer por exame. Portanto, fuck you stor de matemática homofóbico; que já só ando a errar 3 e 4 perguntas nos testes de código; e que vou ter a minha primeira aula de condução na terça-feira. 
De resto, fuck the world. Não tenho paciencia nem vontade de escrever.
Apetece-me ler, ver filmes, ouvir música, estudar. Sei lá. Ser eu e só eu. 
Vou apenas dedicar-me a mim, aos meus amigos e à minha mãe. 
Preciso de imensa paz para mim.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

sou sempre a mesma merda - aos teus olhos.

As coisas estão cada vez pior com o meu pai.
Ele trata-me super mal, ignora-me, caga em mim e faz-me passar vergonhas. No outro dia porque não quis ir com ele e com a namoradinha dele decidiu fazer uma bonita cena, mesmo em frente à minha escola de condução, onde a minha instrutora ouviu ele a dizer-me "és sempre a mesma merda", pelo menos duas vezes. É bom não é? No dia seguinte ela veio-me perguntar se era o meu pai. Até senti vergonha de dizer que sim, mas para quê mentir se era mesmo ele?
A minha mãe, pelo contrário, ao saber de tudo defendeu-me. Anda a apoiar-me ao máximo, em tudo o que pode. E eu faço o mesmo com ela, é claro. Agora até já aceita melhor "se eu for" bissexual. Na opinião dela acha que ainda é muito cedo para eu ter certezas, mas eu respondi-lhe para ela então deixar correr o tempo, desde que não houvesse qualquer tipo de discriminação. Então, ela assim o fez e faz diariamente.
Tenho tido muito mais paz na minha vida com o apoio dela, sem duvida. Mas também parece que ando com o azar atrás. Deixo cair tudo, parto tudo, caio. Enfim.
Ah, e ando super cansada. Ainda ontem comentei com a minha mãe que até parece que já tenho um emprego fixo. Nada que umas boas noites de sono e uma dose reduzida de preocupações não resolvam.
Em relação à nossa avó sabe quem eu sou mas o meu nome fugiu-lhe da cabeça e duvido seriamente que vá regressar. Tenho de me habituar a isso, não posso fazer mais nada. Mas confesso, quase chorei nesse momento. Tive de me aguentar imenso. O importante mesmo é dar apoio à minha mãe, que não tem tanta capacidade de se defender deste tipo de coisas.
Ando preocupada com um dos meus melhores amigos, sabes? Ele está super mal, cheio de problemas e todos eles são parecidos com os meus, mas como eu também estou constantemente sobre a pressão dos meus não lhe tenho dedicado muito tempo, nem tenho feito nada de útil. Eu gostava mesmo de o ajudar mas não consigo. É quase impossível. Até porque também estou a sofrer com a situação dele. (se vires isto, desculpa-me.)
Mais? Está um frio horrível na rua e eu odeio frio! Ainda para ajudar tenho a orelha infectada, outra vez, e o vento aqui a bater é super doloroso.


Poderia dedicar isto ao meu pai: http://www.youtube.com/watch?v=yhh_D9e5TaA

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Like Kurt Cobain

Sinto-me mal, ou nem sequer me sinto.
Estou morta por dentro. Odeio-me por tanto me amar, por tanto querer atingir a perfeição. Quero aperfeiçoar-me a cada minuto que passa. E depois exijo demasiado de mim. Exijo demasiado dos outros e do mundo. Mas muito provavelmente nem os outros nem o mundo foram feitos para mim, para eu me sentir bem. 
Sinto-me exausta, confusa. Preciso dos braços de alguém que me agarre.
Sinto-me como se fosse o Kurt Cobain mas sem sucesso e reconhecimento. Será assim algo de tão errado? E se eu morresse tal como ele, iria ter a mesma importância? 

(eu sei que tu percebes.)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

11/02/1979

É hoje o grande dia. Sem ele este blog não existiria.
É o teu aniversário, no qual fazias 32 anos, se estivesses entre nós.
Já se passou muito tempo desde que partiste fisicamente mas garanto-te que nunca irá acontecer o mesmo na memória das pessoas, pelo menos na minha.
Todos os dias me lembro de ti, mas mais do que isso, vivo (também) por ti. Todos os dias me levanto, olho para a tua fotografia em que estás comigo e é assim que ganho forças para sorrir e encarar o dia.
Tenho saudades tuas, não vou mentir. Sempre foste a luz dos meus olhos, mesmo quando era pequena e ainda não tinha noção de quase nada. Sempre foste um modelo a seguir. E agora és o meu orgulho (e) diário.
Obrigada por tudo. Obrigada pelos bons momentos, pelo carinho, pelo amor, pela atenção, pelas heranças lindas, mas essencialmente pela pessoa que foste.
Orgulho-me de ser do teu sangue, garanto-te.
Sabes, hoje fui ver fazer uma tatuagem e fiquei ainda mais apaixonada. Estou mesmo decidida que quero esta data, tão importante na minha vida, marcada no meu pescoço, eternamente. Mesmo que vá doer imenso, não importa.
Vou fazer de tudo para a ter o mais depressa possível, para que toda a gente veja o quanto me orgulho de ter tido uma prima como tu. 
Se as tatuagens por amor são um disparate? Depende do tipo de amor. Este eu tenho a certeza que não é.  
Sei que não te escrevi muito hoje, e que o deveria fazer num dia tão especial como este. Mas para quê? Eu gosto de ti todos os dias e por mais que eu escrevesse eu nunca iria conseguir transmitir tudo o que sinto, principalmente hoje que as emoções estão à flor da pele. Poderia até pedir-te desculpa mas isso só valeria a pena se tu não me conhecesses e/ou compreendesses.
É o teu dia, um dia que nunca irei esquecer e irei celebrar eternamente, porque tu és um meu anjo, mesmo que morto. 
Parabéns meu verdadeiro amor. 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

o lado B da minha vida

Ele: (...) because you wanna kill one of the best souls that i've ever met...
Eu:
what soul?

Ele:
your...

Eu:
oh boy :$ thanks thanks thanks *.* but my soul is normal.

Ele
: for me... is unique!!

Eu:
why?

Ele
: because is one of the greatest and beautiful that i've ever known...
 
Thanks friend, I love you.

(Sim, quis apenas partilhar o momento alto do meu dia.)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Pior dia do mês.

Pois é, não sei se há algum ponto positivo no dia de hoje.
Comecei logo a manhã com um teste de filosofia que fiz em trinta minutos. Pareceu-me fácil demais. Estou mesmo a ver que vou ter uma nota de merda. Mas muito sinceramente não é o teste que me preocupa.
Já acordei sem vontade de fazer nenhum e sem motivação alguma e continuei assim pelo resto do dia.
Para melhorar as coisas o meu pai foi-me buscar à explicação e fez-me lembrar que era hoje o concerto dos Skunk Anansie. Boa! Estou a perder um dos concertos mais marcantes da nossa vida, ainda por cima no mês que fazes anos, graças ao egoísmo do meu pai e ele todo contente ainda me lembra disso. Anda mesmo a gozar comigo. E ainda me chama parva por eu dar demasiado valor a isto também.
Começo mesmo a achar se não sou a deficiente que dá demasiado valor e atenção às coisas. É que eu vejo tantas pessoas a agirem com tanto desprezo perante aquilo que, supostamente, os devia marcar que começo mesmo a achar se o problema não será meu.
Para ajudar ainda mais, foi-me buscar e esteve trinta minutos comigo. Que pai amoroso que eu tenho, cada vez mais.
Será que ninguém percebe que era uma banda importante para as duas, que vem cá no mês que fazes anos e que eu sinto-me como quase na obrigação de ir? É assim tão difícil?
Sinto-me anormal.
Graças a isto tudo, tive uma discussão horrível com quem não devia e acho que deitei tudo a perder, mas isso já é outra história que eu não estou disposta a contar.
Acho mesmo que nasci para ficar sozinha, porque nunca ninguém me irá entender perfeitamente. Nem eu tenho o direito de impor tantos problemas meus a outra pessoa.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Serra da Estrela

Estou de volta de um dos melhores momentos da minha vida. 
É verdade, foi uma dia em cheio. A realização de um sonho. 
Muitas quedas, muitos risos, muita tranquilidade e muito espírito de aventura.
Estava um calor abrasador e sim, estava mesmo na Serra da Estrela. 
Já à algum tempo que não me divertia assim e tinha um dia tranquilo, sem stress. Foi apenas a adrenalina e relaxar com o rabo na neve. 
A parte mais negativa foi mesmo as dores no corpo. Não consigo mexer um único músculo sem me doer alguma coisa. Mas não me arrependo. Fui fazer algo que sempre quis e sinto-me feliz por isso.
O caminho de regresso também foi óptimo. Duas horas de caminho com fones nos ouvidos a ouvir Placebo.
No campo amoroso as coisas melhoraram pelo melhor lado. Estou bem agora mas vou continuar sem falar muito no assunto. Se há coisa que aprendi foi que as coisas podem mudar de um momento para o outro e o melhor é não fazer planos nem ter perspectivas para o futuro.
A nossa avó está pior. Foi-lhe diagnosticada demência e não diz coisa com coisa. Só pensa em mortos e dinheiro. Acho que ela pensa que a tua mãe e/ou tu partiram agora. O pior mesmo é que quem se vai abaixo com isto tudo é a minha mãe, que não sabe lidar com a situação. E claro, depois eu levo por tabela. Mas eu aguento-me. Só queria é que ela ficasse bem e voltasse a estar feliz e sempre com as piadas irritantes de à uma semana. Vou tentar ajuda-la. Vamos lá ver. 
O meu pai também está numa de complicar-me a vida. Anda sempre a rastejar por causa de dinheiro e depois ainda me chama egoísta a mim, quando é ele que gasta mais de 300 euros em tabaco por mês. Enfim. É muito bom para umas coisas mas é tão criança para outras. Eu também já devia era ter juízo e cagar para ele à muito tempo.
Agora é Domingo e está um dia lindo e adivinha o que vou fazer: ficar fechada em casa agarrada aos livros de história. É bom não é?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

um dó li tá.

Não tenho tido tempo para nada mas também não há grandes novidades.
Estou mais que fartissima do frio que está. Acho que só não me vou importar do frio quando estiver, na sexta-feira, na Serra da Estrela, a fazer Snowboard. Estou tão ansiosa. Vai ser uma experiência nova e aposto que inesquecível.
Só espero não partir nada, nem a mim nem a ninguém.
Em relação ao campo amoroso ando a guardar à muito tempo para falar disto. E ainda não é hoje que vou contar muita coisa.
Eu tenho certezas do que quero. Não tenho qualquer tipo de dúvidas, ou pelo menos, se as coisas corressem como queria. 
Existem duas pessoas. Uma pela qual sempre senti algo e outra de quem gosto realmente. A pela qual sempre senti algo anda completamente apaixonada por mim e a pressionar-me constantemente e a outra apesar de gostar de mim, tem medo porque saiu de uma situação complicada. Estou a dar em doida com tudo isto. Não quero magoar ninguém mas não sei o que fazer mais. 
Estou cansada, parece que tenho mel. Só ainda não percebi se é para pessoas ou para problemas.
Enfim, que se dane, o que tiver de acontecer acontece.
Os meus colegas de turma foram avisados e agora andam super caladinhos, até abrem espaço para eu e os meus amigos passar-mos. O respeito é bonito não é? E a vingança também.

Amanhã não devo vir cá e sexta muito menos. Depois conto-te como tudo correu na Serra da Estrela.

sábado, 29 de janeiro de 2011

será?

Às vezes acho que dou importância a coisas que mais ninguém dá.
Tenho cuidado com cada palavra que digo, cada frase, cada promessa, cada passo que dou, cada gesto meu. 

Por vezes dou mil e um significados a uma simples palavra. Um simples amo-te meu, ou até um simples smile pode significar a maior coisa do mundo, pode transmitir uma mensagem enorme. 
Uma simples música pode ser a leitura dos meus pensamentos. 
Nada é feito em vão.
E hoje, será errado pensar que a pessoa que ficar comigo para sempre irá ser sortuda?
 

O mundo muda a cada gesto meu?

Não estou pior que ontem mas também não estou melhor.
Continuo feliz comigo e com a minha vida, mas estou triste pela sociedade que me rodeia. Quero mudar um pouco tudo o que me rodeia, seguir os meus ideais, mas por vezes há uma força que me diz que não vale a pena. 
Estou farta da minha turma, parecem uma cambada de animais formatados pela moda e impulsionados pela força do que têm de mostrar uns aos outros. Agora andam com guerrinhas de putos, a ver quem vai ganhar uma guerra que eles próprios criaram por uma simples queixa que fiz pelos direitos de seres humanos. É assim tão difícil ter consciência das coisas e fazer algo por nós próprios e não para impressionar os outros?
Apetece-me desistir das lutas. Afinal, para quê lutar por alguém que não quer perceber, abrir os olhos e tornar-se mais humano? 
Gostava que as vezes as pessoas tornassem pelo menos mais consciência dos próprios actos. Daquilo que fazem contra os outros só para se tornarem alguém. 
É triste, é realmente triste olhar para tudo isto. Apetece-me sair daqui, porque começo mesmo a ficar envergonhada com o meu país, com aquilo a que chamo o meu povo. 
Será que o mundo muda mesmo a cada gesto meu ou é tudo em vão?
Quero que eles - todos os anormais da minha turma - saiam da minha vida, pois não fazem falta nenhuma. Só me metem nojo, raiva e ódio.

Espero que se faça justiça.
(Hail Satan!)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

bahhh

Tenho estado ausente porque estou doente.
Tenho voz de bagaço, passo a vida a espirrar, a tossir e cheia de dores. Uma óptima maneira de passar a semana, não é?
Tenho algumas novidades. Houveram uns problemas com os cromos da minha turma e então decidi levantar-lhe um processo por bullying  psicológico. Não tanto por mim, mas pelos meu colegas e amigos que são como eu.
As coisas têm mudado muito na minha vida, mas não acho que esta mudança seja má. Antes era alguém até um pouco popular, que tinha sempre mil e uma coisas para fazer e mil e uma pessoas com quem estar. Agora, apesar de continuar com mil e uma coisas para fazer, estou sempre com o mesmo grupo de pessoas. Tenho um grupo mais restrito de pessoas, e uma escolha musical muito mais restrita também. Acho que me estou a tornar selectiva, mas gosto disso. Penso que está na altura de poder usar aquela frase de "poucos mas bons".
São muito poucos os que considero como verdadeiros amigos, e raros os que ficaram até agora. É bom, muito bom mesmo. Agora, apesar de tudo, posso dizer que gosto de mim e da minha vida. Não a trocava por nada.
Pareço inconstante, não pareço? Mas não, chama-se impulsividade e desespero, das outras vezes. Tu sabes disso, nem é necessário dize-lo.
Só há uma coisa que corre mal na minha vida, ou melhor, que fica sempre na mesma: a matemática. Tive teste intermédio hoje e correu horrivelmente mal. Deixei quase tudo em branco e o que fiz, fiz mal. Enfim, acho que foi o pior teste da minha vida.
Bem, já estive a tarde toda a dormir, agora vou comer e voltar para a minha tão amada cama.


p.s. quero a minha voz de volta, please!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Ignorância eleitoral

Venho hoje aqui com uma grande raiva e revolta.
Cada vez tenho mais pena das mentes pobres que existem no nosso país. 
Diz-me, como é possível voltarem a meter o Cavaco Silva na presidência? Um homem que fez tão mal ao país e principalmente a nós, sociedade LGBT. Anda tudo louco ou será que sou eu? 
Apenas posso concordar com o que diz o dezanove: "É o presidente de todos os Portugueses, mas não lhe é conhecido qualquer acto de combate à discriminação da população homossexual nacional. A forma atabalhoada como geriu a promulgação da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo apenas o confirma. Aprovar uma lei que concede os mesmos direitos a todos os cidadãos de um país não deveria ser motivo de contrariedade. Para o actual e, previsivelmente, próximo Presidente da República os homossexuais não merecem qualquer referência positiva."
Como é possível deixarem isto acontecer novamente? Será que somos assim tão fracos, nós população LGBT, ou será que são assim tão fracas as mentes da restante sociedade? Não compreendo.
Estou frustrada. Estou até mesmo com vontade de matar o homem e/ou de sair de um país como este que me envergonha todos os dias.
É nestes momentos que não sinto qualquer tipo de orgulho em ser portuguesa.
Em relação à minha vida amorosa prefiro aguardar mais uns tempos sem falar disso. Não estou com paciência e nem quero voltar a falar de expectativas que podem vir a sair falhadas. Se te estou a magoar com isto, então, só te peço que me compreendas e perdoes.

Obrigada.

Ando com medo que o mundo acabe, por mais que isto seja um disparate. Sei que às vezes me quero suicidar mas ao mesmo tempo tenho medo de abandonar os que amo.
A verdade é que há imensos animais por ai a morrer e isso deixa-me assustada. Hoje quero partilhar então contigo um pouco de uma das minhas melhores amizades.

Ele: tenho medo que aconteça alguma coisa e não te veja.
Eu: sabes, na minha escola tá afixada uma lista das mortes dos animais e é enorme. fiquei com mais medo ainda.
Ele: mas eu não morro, prometo.
Eu: tenho medo.
Ele: não tenhas, eu estou ao pé de ti.
Eu: Promete-me que se depois de morrermos houver "vida" e podermos pensar que me vais dar valor e nunca te esqueces de mim.
Ele: prometo sim.

Obrigada, obrigada por estares de volta e por me fazeres chorar com coisas lindas.
P.S. Obrigada também por não me levares no bolso sempre contigo simplesmente porque lá não me podes abraçar. :')

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Squander

Hoje não tenho grande vontade de escrever e venho apenas dizer-te que vou agora sair para ir a tortura da depilação e que vou até coimbra procurar umas luvas e um gorro - para a neve. Mas calma, não me vou assim embora sem te dizer que esta noite voltei a ter pesadelos com a tua mãe e que começo a dar em doida. Já faltou mais para ir fazer companhia à nossa avó, não é verdade?
Deixo-te, também, uma música de uma das tuas bandas preferidas e minha também, como é claro. Admito, esta musica poderia ser dedicada a mim. Completamente. 
Obrigada por me fazeres ouvir boa música meu querido anjo morto.


(obrigada pelos comentários, especialmente a ti S que mesmo longe vejo que me continuas a acompanhar com uma amizade incrível.)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A minha vida é uma roleta de cinco balas no tambor.

Mais um tiro no escuro. Ou em mim própria. Já nem sei bem.
Cada vez sinto-me mais perto da morte e juro que não é nenhuma brincadeira. Não me sinto minimamente motivada para nada do futuro. Parece que a minha vida ultimamente resume-se a resolver coisas do passado, recuperar pessoas e fazer despedidas lentamente. Sinto de alguma forma o destino, cada vez mais. 
Agradeço todos os dias pelas pessoas que tenho, principalmente por aqueles a quem posso chamar de amigos mas no fundo desejo que todos esses agradecimentos sejam uma despedida lenta para que se lembrem de mim como alguém especial. Mas será verdade que sou? Eu gosto de mim, da minha personalidade mas muito sinceramente acho que já não sou mais do que isso. Uma personalidade. Ah, e essas não metem comida na mesa nem tapam o frio a ninguém. 
Estou cansada, farta e começo cada vez mais a pensar em terminar com isto tudo. 
E agora? Onde ficam as minhas promessas de nunca desistir? 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Grão a grão.

Hoje trago novidades boas!
Estou a dar passos, por mais pequeninos que sejam, para cumprir a promessa que te fiz. Já falta pouco!
Já fiz cinco aulas de código e estou a gostar imenso. Agora é estudar para tirar a carta o mais rápido possível. Fui também falar com o meu padrinho e mais uma semana a documentação está tratada a cem por cento. Ele tem-se dedicado imenso aquilo e sabes, tenho quase a certeza de que não é (só) por mim que ele faz isto. É por ti! Continuas presente em todos nós, mesmo ao fim de dez anos. É impressionante a maneira como marcas e ficas em alguém. Mas pronto, as novidades não ficam por aqui em relação a este assunto. Deixei, também hoje, a mota na oficina para começar a reparação. 
Está tudo a correr tão bem. Só espero que dentro de (muito) poucos meses possa dizer que a promessa está totalmente cumprida.
Se calhar vou começar a fazer também halterofilismo, mas ainda não tenho certezas de nada. Tenho de ver bem o tempo disponível que tenho e ver se gosto.
Acho que a parte menos boa do meu dia foi mesmo ter de ouvir o meu pai dizer que a culpa, em relação ao caso do Carlos Castro, foi dele e ainda ter de ouvir comentários do tipo "mas quem é o paneleiro afinal?" e "haviam era de morrer todos, devia cair uma bomba quando há aquelas paradas de palhaçada na rua". Enfim. Mas sabes que mais? Nem vale a pena. Foi exactamente como lhe disse "hás-de morrer ignorante, nem vale a pena perder o meu tempo com mentes pobres".