sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

puta que pariu a falta de tempo.

Pois é, não tenho vindo cá muitas vezes e muito menos tenho escrito algo pois o tempo é pouco e o cansaço demasiado.
Tenho algumas novidades mas também nada do outro mundo.
A má é que ainda bem que nunca falei da questão amorosa aqui, porque foi mesmo desilusão e pronto. Ha-de passar. Ainda bem que já me mentalizei em que as coisas correm mais e assim doí menos. Até que nem estou muito mal. Compreendo a situação e aceito. Acho que acima de tudo tenho é de me dedicar a mim e que se fodam os outros. Como já me disseram "sou imune a dor".
Agora as novidades boas são que vou anular matemática e fazer por exame. Portanto, fuck you stor de matemática homofóbico; que já só ando a errar 3 e 4 perguntas nos testes de código; e que vou ter a minha primeira aula de condução na terça-feira. 
De resto, fuck the world. Não tenho paciencia nem vontade de escrever.
Apetece-me ler, ver filmes, ouvir música, estudar. Sei lá. Ser eu e só eu. 
Vou apenas dedicar-me a mim, aos meus amigos e à minha mãe. 
Preciso de imensa paz para mim.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

sou sempre a mesma merda - aos teus olhos.

As coisas estão cada vez pior com o meu pai.
Ele trata-me super mal, ignora-me, caga em mim e faz-me passar vergonhas. No outro dia porque não quis ir com ele e com a namoradinha dele decidiu fazer uma bonita cena, mesmo em frente à minha escola de condução, onde a minha instrutora ouviu ele a dizer-me "és sempre a mesma merda", pelo menos duas vezes. É bom não é? No dia seguinte ela veio-me perguntar se era o meu pai. Até senti vergonha de dizer que sim, mas para quê mentir se era mesmo ele?
A minha mãe, pelo contrário, ao saber de tudo defendeu-me. Anda a apoiar-me ao máximo, em tudo o que pode. E eu faço o mesmo com ela, é claro. Agora até já aceita melhor "se eu for" bissexual. Na opinião dela acha que ainda é muito cedo para eu ter certezas, mas eu respondi-lhe para ela então deixar correr o tempo, desde que não houvesse qualquer tipo de discriminação. Então, ela assim o fez e faz diariamente.
Tenho tido muito mais paz na minha vida com o apoio dela, sem duvida. Mas também parece que ando com o azar atrás. Deixo cair tudo, parto tudo, caio. Enfim.
Ah, e ando super cansada. Ainda ontem comentei com a minha mãe que até parece que já tenho um emprego fixo. Nada que umas boas noites de sono e uma dose reduzida de preocupações não resolvam.
Em relação à nossa avó sabe quem eu sou mas o meu nome fugiu-lhe da cabeça e duvido seriamente que vá regressar. Tenho de me habituar a isso, não posso fazer mais nada. Mas confesso, quase chorei nesse momento. Tive de me aguentar imenso. O importante mesmo é dar apoio à minha mãe, que não tem tanta capacidade de se defender deste tipo de coisas.
Ando preocupada com um dos meus melhores amigos, sabes? Ele está super mal, cheio de problemas e todos eles são parecidos com os meus, mas como eu também estou constantemente sobre a pressão dos meus não lhe tenho dedicado muito tempo, nem tenho feito nada de útil. Eu gostava mesmo de o ajudar mas não consigo. É quase impossível. Até porque também estou a sofrer com a situação dele. (se vires isto, desculpa-me.)
Mais? Está um frio horrível na rua e eu odeio frio! Ainda para ajudar tenho a orelha infectada, outra vez, e o vento aqui a bater é super doloroso.


Poderia dedicar isto ao meu pai: http://www.youtube.com/watch?v=yhh_D9e5TaA

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Like Kurt Cobain

Sinto-me mal, ou nem sequer me sinto.
Estou morta por dentro. Odeio-me por tanto me amar, por tanto querer atingir a perfeição. Quero aperfeiçoar-me a cada minuto que passa. E depois exijo demasiado de mim. Exijo demasiado dos outros e do mundo. Mas muito provavelmente nem os outros nem o mundo foram feitos para mim, para eu me sentir bem. 
Sinto-me exausta, confusa. Preciso dos braços de alguém que me agarre.
Sinto-me como se fosse o Kurt Cobain mas sem sucesso e reconhecimento. Será assim algo de tão errado? E se eu morresse tal como ele, iria ter a mesma importância? 

(eu sei que tu percebes.)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

11/02/1979

É hoje o grande dia. Sem ele este blog não existiria.
É o teu aniversário, no qual fazias 32 anos, se estivesses entre nós.
Já se passou muito tempo desde que partiste fisicamente mas garanto-te que nunca irá acontecer o mesmo na memória das pessoas, pelo menos na minha.
Todos os dias me lembro de ti, mas mais do que isso, vivo (também) por ti. Todos os dias me levanto, olho para a tua fotografia em que estás comigo e é assim que ganho forças para sorrir e encarar o dia.
Tenho saudades tuas, não vou mentir. Sempre foste a luz dos meus olhos, mesmo quando era pequena e ainda não tinha noção de quase nada. Sempre foste um modelo a seguir. E agora és o meu orgulho (e) diário.
Obrigada por tudo. Obrigada pelos bons momentos, pelo carinho, pelo amor, pela atenção, pelas heranças lindas, mas essencialmente pela pessoa que foste.
Orgulho-me de ser do teu sangue, garanto-te.
Sabes, hoje fui ver fazer uma tatuagem e fiquei ainda mais apaixonada. Estou mesmo decidida que quero esta data, tão importante na minha vida, marcada no meu pescoço, eternamente. Mesmo que vá doer imenso, não importa.
Vou fazer de tudo para a ter o mais depressa possível, para que toda a gente veja o quanto me orgulho de ter tido uma prima como tu. 
Se as tatuagens por amor são um disparate? Depende do tipo de amor. Este eu tenho a certeza que não é.  
Sei que não te escrevi muito hoje, e que o deveria fazer num dia tão especial como este. Mas para quê? Eu gosto de ti todos os dias e por mais que eu escrevesse eu nunca iria conseguir transmitir tudo o que sinto, principalmente hoje que as emoções estão à flor da pele. Poderia até pedir-te desculpa mas isso só valeria a pena se tu não me conhecesses e/ou compreendesses.
É o teu dia, um dia que nunca irei esquecer e irei celebrar eternamente, porque tu és um meu anjo, mesmo que morto. 
Parabéns meu verdadeiro amor. 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

o lado B da minha vida

Ele: (...) because you wanna kill one of the best souls that i've ever met...
Eu:
what soul?

Ele:
your...

Eu:
oh boy :$ thanks thanks thanks *.* but my soul is normal.

Ele
: for me... is unique!!

Eu:
why?

Ele
: because is one of the greatest and beautiful that i've ever known...
 
Thanks friend, I love you.

(Sim, quis apenas partilhar o momento alto do meu dia.)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Pior dia do mês.

Pois é, não sei se há algum ponto positivo no dia de hoje.
Comecei logo a manhã com um teste de filosofia que fiz em trinta minutos. Pareceu-me fácil demais. Estou mesmo a ver que vou ter uma nota de merda. Mas muito sinceramente não é o teste que me preocupa.
Já acordei sem vontade de fazer nenhum e sem motivação alguma e continuei assim pelo resto do dia.
Para melhorar as coisas o meu pai foi-me buscar à explicação e fez-me lembrar que era hoje o concerto dos Skunk Anansie. Boa! Estou a perder um dos concertos mais marcantes da nossa vida, ainda por cima no mês que fazes anos, graças ao egoísmo do meu pai e ele todo contente ainda me lembra disso. Anda mesmo a gozar comigo. E ainda me chama parva por eu dar demasiado valor a isto também.
Começo mesmo a achar se não sou a deficiente que dá demasiado valor e atenção às coisas. É que eu vejo tantas pessoas a agirem com tanto desprezo perante aquilo que, supostamente, os devia marcar que começo mesmo a achar se o problema não será meu.
Para ajudar ainda mais, foi-me buscar e esteve trinta minutos comigo. Que pai amoroso que eu tenho, cada vez mais.
Será que ninguém percebe que era uma banda importante para as duas, que vem cá no mês que fazes anos e que eu sinto-me como quase na obrigação de ir? É assim tão difícil?
Sinto-me anormal.
Graças a isto tudo, tive uma discussão horrível com quem não devia e acho que deitei tudo a perder, mas isso já é outra história que eu não estou disposta a contar.
Acho mesmo que nasci para ficar sozinha, porque nunca ninguém me irá entender perfeitamente. Nem eu tenho o direito de impor tantos problemas meus a outra pessoa.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Serra da Estrela

Estou de volta de um dos melhores momentos da minha vida. 
É verdade, foi uma dia em cheio. A realização de um sonho. 
Muitas quedas, muitos risos, muita tranquilidade e muito espírito de aventura.
Estava um calor abrasador e sim, estava mesmo na Serra da Estrela. 
Já à algum tempo que não me divertia assim e tinha um dia tranquilo, sem stress. Foi apenas a adrenalina e relaxar com o rabo na neve. 
A parte mais negativa foi mesmo as dores no corpo. Não consigo mexer um único músculo sem me doer alguma coisa. Mas não me arrependo. Fui fazer algo que sempre quis e sinto-me feliz por isso.
O caminho de regresso também foi óptimo. Duas horas de caminho com fones nos ouvidos a ouvir Placebo.
No campo amoroso as coisas melhoraram pelo melhor lado. Estou bem agora mas vou continuar sem falar muito no assunto. Se há coisa que aprendi foi que as coisas podem mudar de um momento para o outro e o melhor é não fazer planos nem ter perspectivas para o futuro.
A nossa avó está pior. Foi-lhe diagnosticada demência e não diz coisa com coisa. Só pensa em mortos e dinheiro. Acho que ela pensa que a tua mãe e/ou tu partiram agora. O pior mesmo é que quem se vai abaixo com isto tudo é a minha mãe, que não sabe lidar com a situação. E claro, depois eu levo por tabela. Mas eu aguento-me. Só queria é que ela ficasse bem e voltasse a estar feliz e sempre com as piadas irritantes de à uma semana. Vou tentar ajuda-la. Vamos lá ver. 
O meu pai também está numa de complicar-me a vida. Anda sempre a rastejar por causa de dinheiro e depois ainda me chama egoísta a mim, quando é ele que gasta mais de 300 euros em tabaco por mês. Enfim. É muito bom para umas coisas mas é tão criança para outras. Eu também já devia era ter juízo e cagar para ele à muito tempo.
Agora é Domingo e está um dia lindo e adivinha o que vou fazer: ficar fechada em casa agarrada aos livros de história. É bom não é?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

um dó li tá.

Não tenho tido tempo para nada mas também não há grandes novidades.
Estou mais que fartissima do frio que está. Acho que só não me vou importar do frio quando estiver, na sexta-feira, na Serra da Estrela, a fazer Snowboard. Estou tão ansiosa. Vai ser uma experiência nova e aposto que inesquecível.
Só espero não partir nada, nem a mim nem a ninguém.
Em relação ao campo amoroso ando a guardar à muito tempo para falar disto. E ainda não é hoje que vou contar muita coisa.
Eu tenho certezas do que quero. Não tenho qualquer tipo de dúvidas, ou pelo menos, se as coisas corressem como queria. 
Existem duas pessoas. Uma pela qual sempre senti algo e outra de quem gosto realmente. A pela qual sempre senti algo anda completamente apaixonada por mim e a pressionar-me constantemente e a outra apesar de gostar de mim, tem medo porque saiu de uma situação complicada. Estou a dar em doida com tudo isto. Não quero magoar ninguém mas não sei o que fazer mais. 
Estou cansada, parece que tenho mel. Só ainda não percebi se é para pessoas ou para problemas.
Enfim, que se dane, o que tiver de acontecer acontece.
Os meus colegas de turma foram avisados e agora andam super caladinhos, até abrem espaço para eu e os meus amigos passar-mos. O respeito é bonito não é? E a vingança também.

Amanhã não devo vir cá e sexta muito menos. Depois conto-te como tudo correu na Serra da Estrela.