sexta-feira, 29 de abril de 2011

PASSEEEEEEEEEEI

E já está! Valeu a pena estes dias de estudo e marranço todo. Já passou a pressão, os nervos e o medo de ir tudo pelo cano abaixo. Já só falta a condução, que muito sinceramente acho que faço num instante e super facilmente. ( Espero eu ).
O exame era difícil, mas mesmo assim consegui e pronto. É mais um mesito e sou um perigo na estrada - e sim, sou mesmo um perigo porque eu não sei andar devagar.
Não me apetece ficar aqui mais a escrever, quero ir festejar ou descansar que bem mereço.

sábado, 23 de abril de 2011

Inté 29

Vou estar até dia 29 a estudar código, portanto vou estar novamente ausente. Adios.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Dias alucinantes

Tenho andado desaparecida mas pelo simples facto de andar ocupada.
Na terça-feira tive uma festa numa casa. Foi karaoke a tarde inteira, um jantar super divertido, e claro, no fim a bebida e a noitada não podia faltar. Cheguei a casa completamente bêbeda e alegre e assim que me meti na cama adormeci sem pensar em mais nada.
Na quinta-feira fui até Lisboa para estar com uns amigos e para me divertir um bocado. Foi fantástico, só tive pena de estar cheia de dores. (Tenho mesmo de ir tratar disto de uma vez). Mas, eu não fui para lá para estar apenas com amigos. Ou melhor, até ao momento eram mesmo só amigos. Conclusão, fui para Lisboa solteira e sai de lá comprometida.
Não, as coisas não foram assim de um dia para o outro, na verdade já à vários meses que isto estava para avançar, eu apenas nunca falei muito disso.
Foi um dos melhores dias e momentos da minha vida. Já não me sentia tão feliz assim à algum tempo, verdade seja dita.
Valeu a pena e a partir de agora vou a Lisboa mais vezes, como é óbvio.
Afinal, lutar por aquilo que amamos vale mesmo a pena. Em relação aos pormenores vou guarda-los só comigo e com a pessoa.

sábado, 16 de abril de 2011

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Pois bem, já tenho a mota pronta na garagem, à espera de uma bela limpeza para ficar como nova. Foi uma luta difícil mas finalmente chegou ao fim. A mota só tem um defeito: anda pouco. Mas também, é rara a coisa que não anda pouco na minha mão, porque tenho a mania de acelerar bem.
Agora só falta a carta na mão, mas também já faltou mais, visto que vou a exame de código dia 29. Espero passar! Hoje até tive pesadelos com isso.
Estou com um problema. Não faço a mínima ideia de como vou ter dinheiro para pagar a mota e o alive, mas pronto, algo se há-de arranjar.
Acho que estou a ficar também com problemas de claustrofobia. Já não consigo ficar fechada em casa! Apetece-me sair à rua, fazer sei lá o quê. Tudo menos ficar fechada entre quatro paredes.
Acho mesmo que vou tomar banho, e meter-me na garagem de volta da mota. Talvez só volte para jantar e depois volto a ir-me embora.
Adios.

terça-feira, 12 de abril de 2011

little bitch

Eu não sou carinhosa e gentil, e muito menos uma rapariga exemplar. Sou arrogante e irónica, petulante e sarcástica. Digo muitos palavrões. Não me importo tanto com os outros, tenho maus hábitos e não sou organizada. Sou irritante, implicante e teimosa. Além de tudo, sou chata. E não, não posso largar minhas características favoritas para agradar aos outros.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pure night

Tive uma noite de insónias.
Eram duas da manhã e lá estava eu, sentada no chão do meu quarto a ouvir música que nem eu própria sabia muito bem o seu significado, não naquele momento. Talvez não fizesse mesmo sentido, talvez fosse apenas pela simplicidade do ritmo. 
Sentia que era uma noite estranha. Mas conheces aquele sentimento de estranheza óptima? Exacto. Era uma noite pura.
Enviei uma sms a alguém em especial, pois algo me dizia que essa pessoa estava acordada. E qual não foi o meu espanto quando essa pessoa estava mesmo acordada e a desejar o mesmo que eu? Uma  noite louca, de álcool e sexo. Naquele momento a musica que eu estava a ouvir deixou de fazer sentido, o pouco que já tinha. Passou a apetecer-me ritmos mais acelerados, que me pudessem atrofiar completamente com o cérebro e com o restante sistema. O meu quarto deixou de ser o mundo que eu tanto adoro com a sua paz característica, envolvida de todos os objectos ligados à música para passar a ser, na mesma o quarto que eu adoro, mas completo de uma energia que me deixava irrequieta. Mas não podia libertar essa energia. Não podia fumar, beber, consumir qualquer tipo de droga ou dançar sozinha, sem mostrar aos outros que me estava a cagar para o mundo... não fazia sentido!
Limitei-me a sentar-me na minha cama, com aquilo a que chamam de caixa mágica à frente, à espera que o sono me consumisse, visto que eu não podia consumir nada.
Nem sempre a vida tem a mesma energia que o coração ou a mente precisam. Mas esta noite fez-me perceber que desde que tenhamos a alma preenchida de vontades, vontades reais, estamos preenchidos. Mesmo que seja para que mais tarde possamos realizar essas vontades com mais força, mais vontade.
Se ser humano custa? Se ser humano é complicado? Custa. É complicado! Mas vale a pena, não só quando a alma não é pequena, mas sim quando o sangue das nossas veias tem uma boa dose de loucura para a adrenalina total.

sábado, 9 de abril de 2011

First page

Estava de volta da minha colecção de cd's quando decidi organiza-los por categorias. Cheguei então à conclusão que assim ficavam também ordenados cronologicamente, por fases. - sim, eu faço uma colecção de cd's por mais que achem do século passado. Amo cd's e vinis, tal como amo escrever com uma caneta ou um lápis. 
A música tem mais significado na minha vida do que aquele que eu já pensava ter. Só através da música dá para ver as três fases da minha vida mental, e claro, consequentemente de "estilo". É exactamente o antes, o durante e o depois. O antes da Gabriela, o durante a Gabriela, e o depois da Gabriela. Pois bem, a Gabriela foi aquela, quem em tempos de inocência, eu achava ser o amor da minha vida, e o para sempre. Eu já disse que foram em tempos de inocência? Oh, okay. Era tudo muito bonito ao inicio, tudo muito perfeito, pelos menos aos meus olhos. Mal eu sabia e/ou sonhava de todas as mentiras, de todo o controlo psicológico e de toda a manipulação. Para o fim já eu notava que tudo se baseava em jogos mentais e doentios. Não, não a culpo de tudo. Pelo contrário! Até me culpo a mim por ter criado toda esta situação e por tanta inocência. Antes de tudo isto eu era uma criança feliz. Tinha a mania que era da street e do yo (pena foi ter passado do yo para o you) e só ouvia Hip Hop e Rap e afins. Durante passei a ouvir o Pop para ser tudo muito romântico e belo, tal e qual como as belas mentiras dela. No depois foi aquilo a que eu chamo o "back from the dead, brought into life". A recuperação fatal. Fatal para todas as "pessoas" que fui anteriormente, é claro. Ou seja, o depois é o agora que espero que seja o meu para sempre. Espero ser o rock eterno, a mulher forte de sempre que apenas se perdeu por uns tempos algures, com o sarcasmo enfiado entre os dentes e a bipolaridade característica.
(Estou a lembrar-me que já escrevi aqui algo do género mas agora a perspectiva é completamente diferente.)
Nesta ultima fase já tive muitos sentimentos em relação à pessoa. Já passou pelo ódio, pelo nojo, e agora está numa fase entre a vingança e o desprezo. Tenho às vezes a vontade de voltar a falar com ela mas acho que é mais numa de lhe mostrar que caguei nela, superei e que agora sou muito melhor, tanto sozinha como acompanhada mas principalmente sem ela. 
Eu sei, eu sei que dou demasiada importância a quem não merece mas a minha veia vingativa não me larga. Não me sinto culpada por isso. Pelo contrário, temos pena.
Neste momento não considero que este tenha sido o amor da minha vida. Até porque depois disso já vieram pessoas com um significado maior a nível sentimental. Tenho pena de ser um acontecimento demasiado importante e marcante, isso sim. Mas não há nada que possa fazer agora. Eu costumo dizer que só me arrependo do que não faço e no fundo não me arrependo de nada disto, por que me ensinou e muito mas de certo modo é algo que me desilude.
Esta provavelmente deveria ser a primeira página deste blog. - sim, o "página" tem o seu significado lógico.Mas este blog, tal como a vida, nem sempre tem um sentido lógico.
Vou voltar a enfiar-me no quarto com os meus amados cd's. Algo curioso é que não tenho um único cd do durante e ainda bem!

p.s. É espantoso como as pessoas se podem tornar em meras fases e normalmente é sempre em fases de merda. 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

m-e-r-d-a.

Hoje estou num dia não, não sei o que se passa.
Só consigo pensar nos que já partiram, chorar por eles e sentir-me culpada por algumas das partidas. Às vezes só dá mesmo vontade "de fazer as malas" e partir ao encontro deles.
Nem vontade de escrever tenho. Sinto-me morta.
É nestes momentos que ganho medo de perder os poucos que ainda me restam. Se já me sinto vazia assim não sei o que fazer quando todos os outros partirem.
É verdade que sempre fui bastante independente, e que me valorizo, e que vivo muitas das vezes só por mim. O problema está em que é "muitas das vezes" e não "sempre".
Enfim.. vou para a cama, fechar os olhos e amanhã, quando os abrir já é outro dia.